segunda-feira, 29 de junho de 2009

Oportunidades para trabalhar com Microsoft Dynamics AX no Brasil

Olá!


Existem algumas oportunidades de carreira para desenvolvimento com Microsoft Dynamics AX em consultoria na grande São Paulo.

Um resumo dos pré-requisitos são:
Conhecimentos em plataforma .Net/C#, programação orientada a objetos, raciocínio lógico.
Diferenciais técnicos: SQL, X++, MorphX/Intellimorph.
Caso haja interesse em participar do processo de seleção, entre em contato.

Vencido pelo twitter

http://twitter.com/rmatiazo

domingo, 28 de junho de 2009

Dúvidas de como configurar workflow no Ax 2009?

Me valendo do ditado de que a sua dúvida pode ser a dúvida de muitos ai vai:

Como eu configuro?
Setting up and maintaining Workflow

Quais Workflows o Ax ja tem pré definidos?
Workflow templates

Pensando em colocar workflow em novos desenvolvimentos?
Implementing Workflow for Microsoft Dynamics AX


Erro: Stopped (error): Calendar token must be set?
Antes de criar qualquer Workflow configuration tenha CERTEZA que pelo menos um calendário esta corretamente configurado em Basic>Calendar, verifique que se os calendários tem Working Times corretamente configurados.

Requisição de compra?
- Accounts Payable>Setup>Workflow configurations
Crie uma nova configuração e utilize o template Purchase requisition approval
Não esqueçe de adicionar:

  • Submission instructions para o workflow (basta clicar em create instruction e utilizar alguma mensagem padrão
  • Work Item Subject e Instuctions devem ser preenchidos para cada elemento
Integração do RFQ (Request for Quote) com Requisição de compra?
Somente é possivel gerar um request for quote antes da requisição estiver aprovada e completa.

Debug? - Existem classes que eu não consigo debugar ainda, quando tiver uma resposta eu posto aqui.
- No AOT, abra a macro Workflow
- Procure pela macro WorkflowRunAsDebug e troque de false para true
- Procure a classe SysWorkflowHelper e recompile (necessário para atualizar o valor da macro)
- Vá em Basic>Inquire>Batch Job e apague as entradas para o workflow
- No AOT, abra o form Tutorial_WorkflowProcessor, esse form processa o workflow sem ser por batch
- Abra o debugger manualmente antes de processar (Tools > Development Tools > Debugger)

terça-feira, 23 de junho de 2009

Podcasts e Webcasts

Microsoft Dynamics AX 2009 AIF Web Services Screencast
Um webcast bem didadico sobre AIF e com passos basicos para criar e consumir um webservice usando o AIF, vale conferir.

Working Effectively with Legacy Code with Michael Feathers
Scott's in Norway this week and he sits down with Michael Feathers. Michael is the author of "Working Effectively with Legacy Code." What is legacy code? Are you writing legacy code right now?

Podcast do Scott Hanselman, program manager da divisão de desenvolvimento da Microsoft com o autor do livro "Working Effectively with Legacy Code", excelente livro que demontra técnicas muito práticas de como criar testes unitários para código não testado aplicando métodos que tem o objetivo de diminuir a dependencia do entre classes, melhorando a testabilidade e o design da solução. Tem sido meu livro de referência ultimamente.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Paralelo: Desenvolvimento ERP x SCRUM

Saudações!

Após muito tempo sem postar, resolvi retomar a participação colaborativa na crescente comunidade Dynamics Brasil.

Durante esse tempo, tive algumas experiências legais participando da gestão de projetos de desenvolvimento Dynamics AX.

Isso me levou a refletir sobre metodologias ágeis aplicadas ao cenário ERP, baseado em situações e problemas recorrentes encontrados nas maneiras tradicionais de desenvolvimento e entrega, tais como falhas de comunicação, divergências entre expectativa do cliente e produto final, etc.

As características do desenvolvimento ERP diferem um tanto com relação ao desenvolvimento “from scratch”, pois sua dinâmica consiste muito mais na modificação do produto existente, do que na concepção de algo totalmente novo.

Antes de entrar nas características do SCRUM, é importante citar algumas diferenças que existem entre o mundo ERP e o mundo do desenvolvimento de software tradicional.

Para desenvolvimento ERP, normalmente existe uma figura diferente das existentes no mundo de desenvolvimento tradicional, que é o Consultor Funcional, ou Analista de Negócio.

A figura do consultor funcional é muito importante para refinar o desenho da solução, pois ele age como a engrenagem entre o usuário final e o desenvolvedor, trabalhando as questões políticas e expectativas do cliente com relação ao produto, e deixando o desenvolvedor focado na qualidade da solução e a ser entregue. Assim, o desenvolvimento pode ser abordado com base nos processos de negócio e sua integração com as funcionalidades já existentes dentro do sistema.

Voltando ao tópico principal, sobre utilização da metodolgia scrum no cenário ERP, podemos fazer a aplicação com alguns diferenciais sutis, como descreverei abaixo.

Em tempo, é importante ressaltar que não irei descrever todos os elementos da metodologia nesse post, pois existem excelentes referências na internet com o conteúdo bem abrangente e detalhado sobre SCRUM, portanto, decidi me concentrar em alguns pontos-chave que teriam alguma peculiaridade entre o desenvolvimento tradicional e o aplicado às customizações/processos de negócio.

Ferramentas e elementos

Scrum Team
É composto pelos elementos abaixo, atribuindo-se aos seguintes papéis:

Scrum Master: Este papel pode ser atribuído ao gerente técnico, que é o responsável pela manutenção da metodologia dentro da equipe.

Product Owner: Normalmente, é o responsável pela manutenção do Product Backlog.
Para desenvolvimento de customizações de ERPs, esse papel pode ser atribuído ao gerente de desenvolvimento, em par com o gerente de projetos, para que o time concentre as respostas relativas às entregas em uma única pessoa, facilitando a gestão da comunicação entre as partes.

Team: São as pessoas responsaveis pela concepção e desenvolvimento da solução.
No mundo ERP: Consultores funcionais ou Analistas de Negócio, em conjunto com os consultores técnicos ou desenvolvedores.


Product Backlog
Em poucas palavras, o product backlog consiste em uma lista contendo todos os requisitos levantados, descritos e priorizados em nível um nível mais abrangente.
Quando falamos no desenvolvimento em sistemas ERP, pouca coisa é desenvolvida integralmente, sendo a maioria do trabalho baseado na customização das funcionalidades existentes.

Nesse caso, o Product Backlog pode ser uma lista de todos os processos não aderentes no core do ERP, previamente mapeados pela equipe funcional em campo, e, sempre que possível dividindo as atividades por processos de negócios, com controle de status de “atendidos” ou “não atendidos”.

Sprint backlog

A dinâmica do scrum é dividida em sprints periódicos (normalmente semanais), onde as entregas do período são extraídas do Product Backlog de acordo com sua prioridade.

Em resumo, é uma condensação dos objetivos estabelecidos no product backlog, para entrega definida em um espaço reduzido de tempo.
De maneira análoga ao conceito do Product Backlog, o sprint backlog eventualmente pode ser definido por processo de negócio.

Impediments
São fatores que impedem a equipe de continuar determinada tarefa como por falta de recursos técnicos, infra-estrutura, definições de regras de negócio etc.

É muito importante que o Scrum Master e o gerente do projeto se unam e sejam facilitadores ativos entre o Scrum Team e o cliente final na gestão dos impedimentos, e provisão das respectivas soluções.
O Consultor Funcional também exerce um papel importante ao atuar junto do usuário final com o objetivo de extrair as respostas rápidas às eventuais dúvidas que surgirão ao longo do processo de desenvolvimento da solução.

Os outros elementos podem ser aplicados tais como concebidos na definição geral de SCRUM, como as medidas através dos “Burn Down Charts”, bem como a dinâmica dos Meetings.

Por fim, os objetivos principais são os mesmos de todas as metodologias ágeis, ou seja, através da aplicação de uma metodologia menos burocrática, promover maior integração e transparência entre o time e o cliente-final, evitando retrabalho ocasionado por ruídos de comunicação, através das entregas segmentadas em menores espaços de tempo, e todos os elementos que facilitam de maneira ampla o trabalho da equipe, atendendo plenamente às expectativas do cliente final.

domingo, 31 de maio de 2009

Single Record Cache

Quando estamos desenvolvendo é bom ter em mente o impacto do código que estamos escrevendo em termos de performance do banco de dados. A infraestrura de acesso a dados do Ax permite que o AOS faça o caching de registros pesquisados no banco de dados, diminuindo assim as idas e voltas no banco de dados.


Independente da opção de cache o AOS somente faz o cache do registro quando o select utiliza TODAS as chaves presentes na primary index da tabela e somente se o operador == for utilizado em todas elas, pois o AOS faz o cache de um registro por vez, isto significa que >, <, != não tem efeito nenhum sobre o cache.


Toda vez que o modificador forUpdate é utilizado, caso não tenha sido utilizado previamente na mesma transação, o AOS atualiza o cache.


Como o Ax trabalha com o cache depende da propriedade da tabela chamada CacheLookup. As seguintes opções estão definidas:
1. None - sem cache
2. Found
3. FoundAndEmpty
4. NotInTTS
5. EntireTable


Utilizando Found and FoundAndEmpty o cache é preservado depois do uso do ttsBegin, ttsCommit e ttsAbort.


A opção FoundAndEmpty contém mais um detalhe, caso um select não devolva nenhum resultado, isto é, o registro com aquela PK não existe no banco, aquela PK é marcada como cacheada todos os selects subsequentes são "lidos" do cache e o cache é atualizado somente quando forUpdate seja chamado.


Utilizando NotInTTS o cache é atualizado no primeiro select após o ttsBegin.


A opção EntireTable somente deve ser utilizada para tabelas que não são atualizadas com frequência, como tabelas de parametros, grupos, etc, pois o AOS faz um cache completo da tabela quando a tabela for lida pela primeira vez, o AOS então cacheia a tabela toda do servidor, quando um client le a tabela cacheada no AOS ele envia a linha cacheada para o client sem ir ao banco de dados.


O AOS faz um flush do cache toda vez que um update, delete ou insert é feito na tabela, ela volta a ser toda cacheada na próxima vez que for lida.


O join entre tabelas com esse tipo de cache com tabelas que não tem o tipo de cache EntireTable sempre força o AOS a atualizar o cache não importa o momento do select.

Procurem sempre utilizar os métodos Find e Exists das tabelas pois eles sempre são escritos utilziando a PK da tabelas e garantem o uso do cache para aquela tabela.

Utilizando essas poucas regras e tendo elas em mente quando estão desenvolvendo para seus clientes, sempre tentem verificar se o modo que estão acessando o banco de dados pode ou não afetar a performance geral da fucnionalidade que estão desenvolvendo.

Até a próxima.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

AX6 sneak preview - SQL AOD

Preview de uma das grandes mudanças na proxima versão SQL AOD

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terça-feira, 14 de abril de 2009

test post

algum problema com o feed burner

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Testes unitários e integração continua

Normalmente não escrevo sobre temas totalmente fora do mundo Ax, porém hoje eu gostaria de comentar sobre um tema que não esta ligado diretamente ao Ax e sim ao desenvolvimento de software em geral, um tema que tenho dado bastante atenção nos últimos tempos.

Hoje em dia existe uma série de boas praticas de desenvolvimento sendo aplicadas mundo afora que também poderiam ser aplicadas no desenvolvimento de customizações para o Ax, uma destas boas praticas esta no desenvolvimento de testes unitários.

A criação de teste unitário tem um papel importante no desenvolvimento centrado em testes (TDD), ele não substitui o teste integrado ou teste funcional mas é importante em todas as fases de desenvolvimento forçando o desenvolvedor a escrever métodos de uma maneira mais testável, mais simples, da mais confiança quando é necessário adicionar novas funcionalidades, previne regressão do código, isto é, o que estava funcionando, deve continuar a funcionar após uma modificação.

Existem toneladas de informação sobre unit tests na internet e eu encorajo todos os desenvolvedores a introduzirem o uso de unit teste no desenvolvimento de suas customizações.

Gostaria indicar 2 screencasts e 1 artigo, mesmo que básicos:
Dynamics AX 4.0 - Unit testing - Introduces the Unit Test Framework in Dynamics AX 4.0. – mostra como criar unit tests no Ax para testar seu código.

Continuous Integration por Martin Fowler – bom artigo para iniciar em integração continua

Continuous Integration and Better Unit Testing – visão geral sobre integração continua e a maneira que os testes unitários podem ser integrados ao processo de build, não é ligado ao Ax, mas da uma boa idéia de como se criar algo semelhante com o Ax (alguém se habilita?)

segunda-feira, 23 de março de 2009

Dica de performance

Uma dica legal de performance é, desabilitar a chave de configuração “Manter objetos atualizados” (SysDeletedObjects40).

Essa chave controla se objetos obsoletos da aplicação são deletados ou não. Objetos obsoletos possuem o prefixo “DEL_”, e são automaticamente deletados na próxima versão do AX, ou seja, quando você atualizou para o Microsoft Dynamics AX versão 4.0, todos os itens com a Chave de Configuração SysDeltedObjects30 foram excluídos e os objetos controlados por SysDeletedObjects40 serão excluídos quando você desabilitar essa chave ou atualizar com a próxima versão do Microsoft Dynamics AX.

Esses objetos são necessários, portanto, apenas para importar e atualizar dados de antigas versões do Microsoft Dynamics AX. De modo geral, eles desperdiçam espaço e diminuem a performance - alguns destes registros estão relacionados a tabelas com grande volume de transações (como a TaxTrans por exemplo) – e podem ser removidos.


A chave de configuração pode ser ajustada na seguinte localização:
Administração > Configuração > Sistema > Configuração.